" ............. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acaba mais. ..................................... (Infância - Carlos Drummond de Andrade )
Viajei muito com as histórias de Robinson Crusoè mas até chegar ao ponto de eu mesma ler sozinha podendo saborear cada página, cada ilustração passei pelo processo da inquietação. Chamo de processo da inquietação aquela fase em que a criança quer ouvir histórias (e há quem as conte para ela ) e então ela imagina , se vê nas aventuras... Meu tio Giulio era um ótimo contador de histórias além da habilidade nata em desenhar. Ele inventava pequenas histórias e ia fazendo os quadrinhos, as personagens iam ganhando vida. Era maravilhoso ! Meu pai contava-me as histórias dos contos de fadas e devo confessar que por um bom tempo tive pesadelos com o as histórias do Chapeuzinho Vermelho. Em casa não faltava os gibis do Tio Patinhas e eu era leitora assídua( mesmo sem saber ler as palavras , eu lia os quadrinhos ). Fui alfabetizada com a cartilha Caminho Suave e 6 meses após o início das aulas todos os da minha classe já estavam lendo ( detalhe, sem fazer a pré - escola ). Ganhei então meu primeiro livro " Cinderela" que li sozinha! Depois , foi uma sequencia de livros mas eu não gostava muito daqueles que eramos obrigados a ler na escola. Hoje percebo que não gostávamos porque não havia motivação, envolvimento... Bem , essa é minha história resumida do meu início no mundo da imaginação fantástica da leitura !
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ResponderExcluirEu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
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(Infância - Carlos Drummond de Andrade )
Viajei muito com as histórias de Robinson Crusoè mas até chegar ao ponto de eu mesma ler sozinha podendo saborear cada página, cada ilustração passei pelo processo da inquietação. Chamo de processo da inquietação aquela fase em que a criança quer ouvir histórias (e há quem as conte para ela ) e então ela imagina , se vê nas aventuras...
Meu tio Giulio era um ótimo contador de histórias além da habilidade nata em desenhar. Ele inventava pequenas histórias e ia fazendo os quadrinhos, as personagens iam ganhando vida. Era maravilhoso ! Meu pai contava-me as histórias dos contos de fadas e devo confessar que por um bom tempo tive pesadelos com o as histórias do Chapeuzinho Vermelho. Em casa não faltava os gibis do Tio Patinhas e eu era leitora assídua( mesmo sem saber ler as palavras , eu lia os quadrinhos ). Fui alfabetizada com a cartilha Caminho Suave e 6 meses após o início das aulas todos os da minha classe já estavam lendo ( detalhe, sem fazer a pré - escola ). Ganhei então meu primeiro livro " Cinderela" que li sozinha! Depois , foi uma sequencia de livros mas eu não gostava muito daqueles que eramos obrigados a ler na escola. Hoje percebo que não gostávamos porque não havia motivação, envolvimento...
Bem , essa é minha história resumida do meu início no mundo da imaginação fantástica da leitura !